Ainda usa dinheiro? Banco Central avisa brasileiros sobre nova regra para pagar compras com moedas e surpreende a todos

Lei do Banco Central: Péssima notícia para quem tem R$ 5mil na poupança Caixa, Bradesco, Itaú e +
Lei do Banco Central: Péssima notícia para quem tem R$ 5mil na poupança Caixa, Bradesco, Itaú e +

Já se perguntou se há um teto para pagar suas compras com moedas? Essa questão pode soar estranha, mas sim, existe um limite. E não, não é uma regra para impedir o uso das suas moedinhas, mas para assegurar que as transações comerciais ocorram de modo prático.

O Banco Central do Brasil definiu um limite para pagamentos em moedas. Você sabia que o valor máximo que um estabelecimento é obrigado a aceitar em moedas é de R$ 191? Isso quer dizer que, se quiser pagar um sorvete com 191 moedas de R$ 1, o vendedor não pode recusar. Mas se pensar em comprar um carro com moedas? Aí a história muda.

Entenda o limite do Banco Central

Imagine o cenário: você vai ao mercado e paga toda sua compra em moedas de 1 centavo. Seria uma tarefa exaustiva para o caixa contar todo esse dinheiro, não é? Para evitar situações assim e garantir rapidez nas transações, o Banco Central estabeleceu um limite para pagamentos em moedas.

Assim, ninguém é obrigado a receber mais de 100 moedas de cada valor em uma única transação. Como temos moedas de R$ 1, 50 centavos, 25 centavos, 10 centavos, 5 centavos e 1 centavo circulando, basta multiplicar 100 por cada valor e somar os resultados. O total é R$ 191.

E se eu tiver mais de R$ 191 em moedas?

Se você juntou mais de R$ 191 em moedas, fique tranquilo. Você pode:

  • Depositar as moedas em sua conta bancária: os bancos são obrigados a aceitar depósitos em moedas, independentemente do valor;
  • Trocar as moedas por notas em agências bancárias: a maioria dos bancos oferece esse serviço gratuitamente;
  • Utilizar os caixas eletrônicos: alguns bancos permitem o depósito de moedas em caixas eletrônicos.

Sabia que algumas moedas de R$ 1 podem valer até R$ 1.200?

Um exemplo disso é uma moeda de R$ 1 de 1998 que pode valer até R$ 1.200, conforme o catálogo “Moedas com Erros“, elaborado por Lucimar Bueno e Edil Gomes.

Esse valor se refere a um erro específico, onde a imagem do verso está invertida 180º em relação à frente, conhecido como reverso invertido. Esse tipo de falha é muito valorizado pelos colecionadores devido à sua extrema raridade, sendo tão incomum que até mesmo fotos são escassas. Alguns aproveitadores chegam a criar falsificações.

Além da moeda de 1998, esse erro foi encontrado em moedas de R$ 1 produzidas entre 2002 e 2008. Confira abaixo os valores de mercado e os anos de fabricação:

  • R$ 1.200: 1998
  • R$ 450: 2005
  • R$ 180: 2002
  • R$ 120: 2003, 2004, 2006 e 2007
  • R$ 100: 2008

Os entusiastas da numismática, que é o estudo de moedas, medalhas e itens relacionados, chamam quem busca essas peças raras de colecionadores de moedas anômalas.

O Universo da Numismática

Numismata, quem é?

O numismata é quem estuda, coleciona e pesquisa moedas, notas e medalhas. Essa atividade conecta as pessoas com a história, economia e arte de diferentes épocas. Para um numismata, cada moeda conta uma história única e oferece uma janela para o passado.

Numismática, o que é?

A numismática é o estudo científico de moedas, notas e medalhas. Ao analisar esses itens, os numismatas descobrem fatos interessantes sobre a história, arte e economia de vários períodos.

  • Explorar a história: Moedas servem como testemunhos de épocas passadas, revelando informações sobre governantes, eventos e a vida cotidiana.
  • Apreciação artística: Muitos exemplares têm designs elaborados sendo consideradas obras de arte.
  • Investir em cultura: Além do valor histórico, moedas raras podem ser um investimento financeiro significativo.

Thaymã Rocha

Especialista em Redação, escreve textos para o Benefícios do Dia com temas de Benefícios Sociais, Direitos do Trabalhador e Economia.

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