Auxílio-doença divulga novas classificações que atinge pagamentos do benefício; veja o que mudou
O INSS está fazendo uma revisão detalhada das categorias dos beneficiários do auxílio-doença, levando em conta as doenças e os tipos de segurados. O objetivo desse estudo é ajustar os tempos de concessão do auxílio-doença e reduzir fraudes, principalmente as ligadas ao Atestmed, um sistema que facilita o pedido do benefício.
Segundo o INSS, os benefícios de longo prazo serão reavaliados com mais frequência. A ideia é revisar os prazos atuais, que podem chegar a 180 dias sem perícia, e ajustá-los de acordo com a doença e o perfil do segurado, definindo períodos mais adequados.
Uma das possibilidades que o INSS está considerando é criar prazos diferentes para o auxílio-doença, baseados no tipo de doença e no perfil do trabalhador. Essa proposta busca tornar a concessão do benefício mais justa, adaptando os prazos às necessidades de cada caso.
Por exemplo, problemas de recuperação rápida, como fraturas simples ou cirurgias pequenas, poderiam ter prazos de auxílio mais curtos. Já doenças crônicas ou graves, que precisam de mais tempo de tratamento, teriam períodos mais longos, para usar melhor o dinheiro público e melhorar o sistema.
Como vai funcionar o novo sistema do auxílio-doença?
De acordo com as informações divulgadas, o novo modelo de concessão do auxílio-doença pelo INSS promete ser mais rápido e eficiente. Com as mudanças, será possível:
- Realizar uma triagem mais eficiente dos pedidos de auxílio-doença;
- Ajustar automaticamente os prazos de concessão conforme o tipo de doença e o perfil do segurado;
- Reduzir o número de fraudes pelo Atestmed.
Essas mudanças buscam garantir que o auxílio-doença chegue a quem realmente precisa, oferecendo um atendimento mais justo e eficiente. Assim, o INSS quer fortalecer o sistema e diminuir bastante as fraudes e irregularidades. O foco é melhorar a distribuição do benefício e cuidar melhor do dinheiro público.
Documentação para solicitar o Auxílio-Doença
- Seu documento de identificação oficial com foto
- Seu número do CPF
- Sua carteira de trabalho ou carnês de contribuição (ou qualquer documento que comprove o pagamento do INSS) e o número de identificação do trabalhador (PIS/PASEP)
- Um relatório médico que comprove a doença, o tratamento indicado, o período sugerido de afastamento do trabalho e a justificativa da incapacidade de trabalho. Nele ainda devem constar: identificação do paciente, CID (Classificação Internacional de Doenças), data, assinatura, carimbo e CRM do médico
- Requerimento carimbado e assinado pela sua empresa, informando o último dia de trabalho.
O que fazer se estiver terminando o prazo do afastamento determinado pelo médico e sentir que não está pronto para voltar ao trabalho?
Essa situação é frequente e você pode solicitar a extensão do benefício. Contudo, fique atento ao prazo: você deve iniciar o pedido de prorrogação 15 dias antes do fim da sua licença (data definida pelo médico do INSS), agendando nova consulta com o perito do INSS. Para isso, dirija-se à agência da Previdência onde realizou a primeira perícia, ligue para a Central de Atendimento da Previdência Social, ou agende diretamente pelo site.
Saiba que é possível obter a prorrogação do benefício várias vezes, desde que não esteja apto a retornar ao trabalho e respeite o prazo de solicitação (15 dias antes do término de cada licença para fazer o novo pedido).